A presidenta Dilma anunciou nesta semana que o Brasil terá mais um programa social: Brasil sem Miséria. Programa terá como alvo 16,2 milhões de pessoas. Mas a missão de Dilma, não será fácil. Segundo os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) é considerado estado de miséria as pessoas que têm até R$70 mensais. Outros pontos também serão levados em conta, como o acesso a luz elétrica e redes de água e esgoto. Nessas condições o último censo revelou 4,8 milhões de brasileiros nessas condições.
Mas a base do programa não será só infraestrutura. A educação também receberá investimentos. O índice de analfabetismo absoluto, daqueles com mais de 15 anos que não sabem ler nem escrever é de 9,6% no Brasil. Entre os extremamente pobres, o índice chega a 22% nas cidades e a 30,3% nas zonas rurais. Nas cidades, 5,2% dos jovens entre 15 e 17 anos são analfabetos. Na zona rural, o problema atinge 7,2% dos jovens nessa faixa etária.
As pessoas que vivem em miséria absoluta ocupam pouco mais de 4 milhões de casas no País. A extrema pobreza está mais concentrada nas cidades (53,3%) do que no campo (46,7%). Entre as regiões do País, a incidência da pobreza extrema é maior no Nordeste. Nessa região vivem 9,6 milhões (59%) dos miseráveis brasileiros. A Região Sudeste é a segunda em volume de pessoas em extrema pobreza (17%).
Com essa iniciativa ainda no primeiro ano de mandato, Dilma foca seu governo nas classes dando prioridade aos menos favorecidos. No aspecto social, as políticas publicas implantadas tanto pelo governo municipal, quanto, pelo governo federal, são diferenciadas pela abrangência e unidas pelas conquistas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário