Câmara sedia I Encontro de Movimentos Populares em Araçatuba
Fonte: Assessoria de Comunicação: Paula Todesco Data: 27/10/2009 09:32:38
Líderes comunitários, representantes de mais de 15 bairros, de Comunidades Eclesiais de Base, de associações e de grupos de jovens, participaram, no último domingo (25/10), no plenário da Câmara, do I Encontro de Movimentos Comunitários de Araçatuba. O principal tema em discussão foi o resgate no fortalecimento do trabalho das associações de bairros.
A vereadora Profª Durvalina Garcia (PT), também participou do evento. Um dos organizadores, Argemiro Luciano dos Santos, traçou a história dos movimentos populares no Brasil desde a sua criação, na década de 60, até a atualidade. “Os movimentos começaram logo após o fim da ditadura militar, com o início da democratização do país. Vendo o seu lugar de viver abandonado pelas autoridades, os moradores saíram de sua passividade, se mobilizaram e começaram a lutar por seus direitos”, explicou.
Ele lembra que em Araçatuba, o Consabs (Conselho das Sociedades Amigos de Bairros) e as Sabs (Sociedades Amigos de Bairro), chegaram a ser órgãos atuantes e registraram grandes conquistas para o município. “Um abaixo-assinado organizado pelo Consabs impediu que o Hospital da Mulher fosse vendido para a Unimed, na época em que a cooperativa estava pensando em adquirir um imóvel para montar a unidade na cidade. Graças às milhares de assinaturas que colhemos a Unimed construiu hospital próprio e o Hospital da Mulher continuou em funcionaento ”, disse.
Dispostos a voltar a ter voz, os representantes de bairros prometem refortalecer os movimentos populares no município, com o objetivo de lutar pelos serviços urbanos que fazem falta nos bairros. Alguns, trouxeram sugestões no encontro. Outros, como já são veteranos nesse tipo de luta, já tem até a receita do sucesso. “Se os políticos não fizeram interferências nas atividades das SABS, elas voltam a funcionar de forma atuante”, explica o ex-presidente do Consabs, João Loyola Pontes.
Durante o encontro, a advogada Lorana Prado, de Bauru, que atua em movimentos de mulheres e de agricultura familiar, fez um alerta de que forma a comunidade pode contribuir nos debates para um orçamento participativo. “As propostas precisam estar formadas e entregues durante as audiências públicas”, finaliza.
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